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    Preço da carne bovina aumenta 29% em MT e Imac atribui à redução de rebanho

    O preço médio da carne bovina chegou a R$ 44,85/kg, maior valor da série histórica neste período

    O preço médio da carne bovina atingiu o valor de R$ 44,85/kg, o maior valor da série histórica neste período no levantamento do Instituto de Pesquisas e Análise da Federação do Comércio de Bens e Serviços de Mato Grosso (Fecomércio-MT). O preço aumentou 29% no último ano.

    Produto considerado essencial para o consumo das famílias, que faz parte da cesta básica, o encarecimento da carne acaba impactando significativamente nas mesas mato-grossenses e, segundo o presidente da Fecomércio, José Wenceslau Júnior, deve influenciar diretamente no consumo neste período de festas de fim de ano.

    O presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Caio Penido, avalia que esse aumento é sazonal e cíclico. “Tem muito a ver com os volumes no setor produtivo, nas fazendas. O rebanho reduziu, o preço da carne estava muito baixo, as pessoas começam a vender matriz, achar que a atividade do bezerro está muito barata e que não compensa criar bezerro para vender. Então acabam terminando batendo matriz. Então falta bezerro no mercado, começa a faltar carne e sobe o preço. Agora todo mundo vai comprar matriz, começar a criar. Então sempre tem essa curva no gráfico”, afirma.

    O preço da carne teve muitas variações nos últimos meses. Segundo os dados do IPF, em julho deste ano, o valor do quilo estava R$ 34,41. Dois meses depois, já havia subido para R$ 35,38 e em outubro foi para R$ 36,78. O aumento mais expressivo foi de outubro para novembro. No dia 21 de novembro, o quilo da carne bovina estava custando R$ 43,62. Duas semanas depois, o preço já chegou a R$ 44,85.

    Penido estima que nos próximos meses a tendência é que esse preço comece a cair gradualmente.

    “Então a gente tem que lidar um pouco com isso, agora é o tempo do mercado se reabastecer, e a oferta aumentar e vai normalizando. Acho que tem tendência a equilibrar de novo. Não dá para saber quando, mas talvez demorem alguns meses”, pondera.

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