Eventual migração de deputado ao Podemos em 2026, quando se abrirá a janela partidária, não teria sido discutida
O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), destacou nesta quarta-feira (29) que, durante a vinda do correligionário e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), a Mato Grosso na semana passada, não tratou sobre a sua saída do partido ou eventual migração ao Podemos em 2026, quando se abrirá a janela partidária para as eleições.
Alckmin participou da cerimônia de entrega da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Cáceres (a 218 km de Cuiabá). Durante entrevista, ele questionado se teria dialogado com Max para convencê-lo a seguir no partido, contudo, apontou que uma conversa deveria ser feita futuramente. Nesta semana, Max endossou que não foi tratado nenhum tema político durante passagem de uma das liderança do partido em mato Grosso.
“Não chegamos a tratar dessa pauta [de desfiliação ou sequência no PSB], teve uma pergunta feita pela imprensa, inclusive sobre isso, e ele falou que vai marcar para comer um pacu ou pintado para a gente conversar sobre isso. Mas não teve conversa política não”, indicou o deputado pessebista.
Max reiterou que fez pedidos a Alckmin quanto a demandas referente ao setor energético, em meio a possibilidade de renovação antecipada da concessão de energia, sem que se ouça as reclamações ou sugestões de lideranças políticas de Mato Grosso sobre o atual serviço ofertado pela concessionária.
“Ele esteve em Cáceres, foi importante a vinda dele, eu considero um político muito sério, muito compromissado, 4 vezes governador de São Paulo, tenho um carinho muito grande por ele. Tive algumas reuniões com ele e aproveitei para fazer essa cobrança da energia para ele, porque ele tem o poder da caneta lá, é o Ministério do Desenvolvimento Econômico”, completou.
