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    Nadaf cobra fidelidade na Federação para evitar nova derrota eleitoral da esquerda

    Vereador Mário Nadaf, do PV, cobra unidade da Federação Brasil da Esperança nas eleições

    vereador por Cuiabá, Mário Nadaf (PV), cobrou fidelidade dos membros da Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PV e PCdoB, em favor do interesse real do bloco e não uma aliança “faz de conta”, como ocorreu nas eleições de 2024 em Cuiabá. Para isso, quer uma melhor organização dos partidos federados para encarar os projetos à Assembleia Legislativa de Mato Grosso(ALMT), Câmara dos Deputados, Senado Federal e Governo do Estado.

    Em entrevista, relembrou o desastre no projeto do deputado estadual Lúdio Cabral (PT), na corrida pela Prefeitura de Cuiabá, que não teve apoio maciço do PV, dividindo apoio com candidato da oposição, que no caso foi deputado Eduardo Botelho (União Brasil), que sequer foi ao segundo turno. Ele defendeu a necessidade de compromisso real, caso contrário, a esquerda vai naufragar novamente.

    “Nós tivemos na última eleição foi uma total falta de sincronia. Diretório Municipal do PV não conversou com o PT. Assim, no frigir dos ovos, só o vereador Mário Nadaf, que cumpriu a palavra de atender a obrigação partidária que era pró-Federação, pró-Lúdio. O resto ficou no ar o compromisso”, iniciou.

    Em Cuiabá, sem diálogo, o PT não elegeu nenhuma cadeira na Câmara de Cuiabá, enquanto o PV conseguiu duas cadeiras. Na Câmara dos Deputados e no Senado, nenhum dos três partidos federados tem representantes de Mato Grosso. Para evitar deslizes como no caso de 2022, onde Rosa Neide obteve 124 mil votos e não foi reeleita a federal, Nadaf prega a necessidade de união e claro, nomes de peso à federal.

    “Eu vejo um bom motivo para juntar todo mundo. E assim, acabou todo mundo sendo prejudicado. A Rosa Neide teve estupenda votação, mas sozinha, não tinha outros elementos da chapa que pudessem colocar. Existiram alguns nomes emprestados pelo próprio PV, mas, para mim foi horroroso. Não houve resultado eleitoral. Porque você sai numa luta dessa”, pontuou.

    A mobilização conjunta da federação será necessária para estabelecer um palanque para o presidente da República Lula (PT), que deve ir à reeleição. Neste cenário, defendeu que as lideranças precisam deixar de lado os projetos pessoais e atuarem como partidários, ou seja, atendendo a convocação do grupo. Assim, sinalizou a necessidade de um nome forte para encarar a corrida ao Governo de Mato Grosso para encarar o atual vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos) e o senador Wellington Fagundes (PL), do espectro de direita.

    “As pessoas têm que abdicar dos seus projetos pessoais e somarem para Mato Grosso com o Lula. Esse é o significado maior. Porque se não tiver essa coalizão, dificilmente nós vamos enfrentar os candidatos que já estão postos aí, Pivetta e Wellington”, avaliou , citando nomes gabaritados para o pleito como Rosa Neide, Lúdio Cabral e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que pertence ao PSD – sigla aliada.

    Nadaf se colocou à disposição do PV para compor a lista de indicados da federação para disputar uma vaga a deputado federal. Ainda em entrevista, demonstrou que se tiver negativa do partido, deve buscar uma mudança partidária, para obter espaço, ainda no espectro da esquerda.

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