Governador criticou o Congresso por aumentar o Fundão Eleitoral em R$ 165 milhões e chamou a medida de incoerente diante das cobranças por corte de gastos no governo federal
O governador Mauro Mendes (União) criticou a postura do Congresso Nacional, que, na semana passada, aumentou em R$ 165 milhões o Fundo Eleitoral para o pleito do próximo ano. Para ele, os senadores e deputados estaduais foram incoerentes ao derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e assim elevar o repasse de dinheiro público para os partidos políticos.
Isso porque os congressistas tem defendido que o governo Federal aperte os cintos e reduza os gastos da máquina pública.

“Se ele exige isso do Governo Federal, como é que ele aumenta a despesa no processo eleitoral? É uma grande incoerência, me desculpe todos os parlamentares que votaram, mas estão sendo incoerente. Eles perdem a responsabilidade, perdem a capacidade inclusive de dialogar nesse sentido, de exigir um corte de despesa do governo federal”, disse Mendes nesta terça-feira (25).
O chefe do Executivo Estadual acredita que isso, inclusive, pode prejudicar o coro por corte de gastos. “Eles perdem a responsabilidade, perdem a capacidade inclusive de dialogar nesse sentido, de exigir um corte de despesa do governo federal, o que tem que acontecer. Se não houver isso, escrevam aí. O próprio Tribunal de Contas já escreveu e disse: ‘a partir de 2027, o governo federal quebra’.”, completou Mendes
Investimento em eleição
O governador acredita que está se investindo muito em processo eleitoral em quanto outras áreas estão padecendo.
“Acho que nós temos que conter gastos desnecessários e o gasto eleitoral não é um gasto necessário hoje. É muito dinheiro jogado nas eleições quando tá faltando dinheiro para um monte de coisa nesse país”, enfatizou.
“Isso não é sadio, não é salutar para um processo democrático. Isso vai trazer consequências para o país em um curto espaço de tempo”, finalizou.


