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    Botelho apoia ação no RJ, mas critica politização de guerra contra facção

    Na visão de Botelho, governador do RJ estaria agindo com politicagem, ao repassar a culpa da criminalidade ao Governo Federal

    O deputado estadual, Eduardo Botelho (União Brasil), se mostrou favorável à Operação Contenção, que deixou cerca de 119 mortos no Rio de Janeiro, na terça-feira (28), mas criticou a politização do tema, sustentando que o problema da Segurança Pública é um problemas de todos. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), deve receber uma comitiva de “governadores de direita” nesta semana.

    A ação nos complexos do Alemão e da Penha contou com mais de 2,5 mil policiais civis e militares, visando enfrentamento ao Comando Vermelho. Na visão de Botelho, Castro estaria agindo com politicagem, ao repassar a culpa da criminalidade ao Governo Federal, em meio ao apoio que receberá de aliados bolsonaristas, que são oposição de Lula (PT): “Concordo com a operação, mas não a politização. O Governo está politizando isso e não é momento de fazer politicagem. O Governo do Rio fez claramente politicagem em cima disso”.

    “Dizendo que vai fazer reunião com governadores só de direita para discutir o assunto. Isso é politicagem em cima de um assunto sério que é do Brasil inteiro e que não podemos aceitar isso em lugar nenhum. A segurança é problema de todos: de esquerda, de direita, de centro, é problema do Brasil”, emendou.

    Botelho endossou que qualquer ação de grande escala, como a executada por Cláudio, deveria ter sido realizada em sintonia com órgão federais, tanto bélico como financeiro, visando sufocar um braço forte da organização criminosa. Como não ocorreu, o parlamentar entende que novos criminosos devem assumir o posto deixado pelos mortos e presos na operação.

    “Ao meu ver, o caminhamento que o governador fez de fazer uma operação sem a presença dos principais que seriam a atuação em cima da gestão financeira desse Comando, ela não vai ter efeito nenhum. Ele vai matar um monte de gente lá, mas daqui a pouco eles têm dinheiro, continuam operando e continuam voltando. Não dá, nós temos que aprovar aquela PEC da segurança para ter uma organização nacional quanto esse crime organizado”, completou.

    O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), deve ​ir ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira (30), para se encontrar com Castro, juntamente com governadores Jorginho Melo (PL), Eduardo Leite (PSDB) e Romeu Zema (Novo), do Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, respectivamente.

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