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    Adjunta da SES e diretor de hospital estão entre os alvos da operação da PF

    PF cumpre 15 ordens judiciais e busca e apreensão, um mandado de prisão temporária, além do afastamento de dois servidores públicos de suas funções

    Asecretária-adjunta da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), Caroline Campos Dobes Conturbia Neves, é um dos alvos da Operação Panaceia, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (05). A ação investiga suposto desvio de verbas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital Regional de Cáceres (a 225 km de Cuiabá). Ela foi alvo de mandado de busca e apreensão, na Capital.

    Caroline Campos já havia investigada no âmbito da Operação Espelho, por supostos crimes de formação de organização criminosa e peculato, no entanto, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, rejeitou a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPE) por entender que não houve comprovação de envolvimento dela no suposto esquema.

    Além do mandado de busca contra Caroline Campos, os agentes também cumpriram mandado contra Onair Nogueira, diretor do Hospital Regional de Cáceres.

    Nesta quinta, a PF cumpre 15 ordens judiciais e busca e apreensão, um mandado de prisão temporária, além do afastamento de dois servidores públicos de suas funções. Também foi cumprida uma ordem judicial para o bloqueio de R$ 5,5 milhões. Ação acontece em Cuiabá e Cáceres.

    A operação apura suposta fraude em licitação e associação criminosa que resultaram no desvio de recursos públicos do SUS. As investigações contaram com a atuação da CGU, que promoveu auditoria e apontou irregularidades em contratações realizadas para o Hospital Regional de Cáceres.

    Caso

    Segundo as investigações, as fraudes tiveram início durante a pandemia de Covid-19, quando servidores públicos e agentes privados se associaram para direcionar recursos da saúde a um grupo fechado de empresas, cujos sócios possuem ligação entre si, prejudicando a participação de outros interessados.

    Antes mesmo da assinatura dos contratos, a Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso (PGE) emitiu parecer alertando as irregularidades aos servidores públicos envolvidos, mas as contratações prosseguiram normalmente.

    A soma dos recursos federais destinados às empresas do grupo empresarial envolvido nas apurações totalizou cerca de R$ 55 milhões até agosto de 2024, com maior concentração no período de pandemia.

    De acordo com a SES/MT, o Hospital Regional de Cáceres atua como referência para 23 municípios, atendendo uma população de aproximadamente 400 mil habitantes.

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