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    Mauro nega que demissão de Luluca tenha sido “retaliação” contra MDB

    Emedebista Luluca Ribeiro foi exonerado do comando da Seaf na semana passada

    O governador Mauro Mendes (União Brasil) negou que tenha exonerado Luluca Ribeiro (MDB) do cargo de secretário estadual de Agricultura Familiar   (Seaf) por questões políticas e afirmou que esse não é o modelo de gestão que ele pratica. Segundo o chefe do Executivo estadual, a demissão foi motivada exclusivamente por necessidade de correção da gestão.

    Além disso, garantiu que Luluca não foi pego de surpresa pela exoneração da pasta, que é acompanhada pelo vice-governador Otaviano Pivetta (Repúblicanos). Inclusive, afirma que o emedebista teve oportunidade de pedir demissão do cargo para evitar desgastes.

    “Eu posso afirmar categoricamente que não foi nenhuma retaliação política. Esse governo nunca tomou decisões por questões políticas. Nós estamos com cinco anos e meio de administração e nunca houve nenhum movimento [desses]. Nem de pressão que eu aceitasse e nem para exonerar, ou para alguma questão política. Foi uma correção de gestão e é só isso que a gente pode falar”, disse Mauro Mendes à imprensa,  na manhã desta segunda-feira (29).

    A questão política seria relacionada com eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Luluca é ligado à deputada estadual Janaina Riva (MDB), que se articulava para 1ª Secretaria, contrariando a vontade do Palácio Paiaguás.

    Luluca Ribeiro foi exonerado do comando da Seaf na semana passada, assim que o governador foi informado sobre uma investigação aberta pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) para apurar indícios de irregularidades na compra de kits agrícolas com recursos garantidos por emendas parlamentares. As emendas sob investigação totalizam mais de R$ 47,6 milhões.

    Além de Luluca, também foram exonerados o secretário adjunto de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural, Clóvis Figueiredo Cardoso, secretária adjunta de Administração Sistêmica, Talvany Neiverth, a chefe de gabinete Aline Emanuelle Rosendo e o assessor jurídico Ricardo Antônio de Lamonica Israel Pereira.

    Mauro negou ainda que a exoneração tenha criado algum “ruído” com o partido MDB. “Acho que o MDB está tranquilo. É um partido que é aliado e eu espero que continue sendo aliado”, pontuou.

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