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    Justiça acata pedido e Tribunal de Júri de réu por chacina fica para novembro

    Júri estava marcado para esta terça-feira, mas foi remarcado após renúncia de advogado de defesa.

    O juiz Anderson Clayton Dias Batista atendeu o pedido da Defensoria Pública e remarcou o Tribunal do Júri de Edgar Ricardo Oliveira, réu confesso da chacina que resultou na morte de sete pessoas, em Sinop (a 500 Cuiabá). O julgamento será em novembro.

    O júri estava marcado para esta terça-feira (18). No entanto, poucos dias antes do julgamento, o advogado criminalista Marcos Vinicius Borges pediu renúncia do caso. Ele alegou motivos de foro íntimo e comunicou que iria deixar a representação, no último dia 03. Com isso, o processo foi parar com a Defensoria.

    O defensor Ricardo Bosquei, que ficou responsável pelo caso, alegou que o tempo para preparar a defesa de Edgar no Tribunal do Júri era curto, com apenas 13 dias antes do julgamento, sendo 8 dias úteis.

    O pedido foi acatado pelo magistrado, que remarcou o júri para 5 de novembro deste ano. “Ante o teor da petição, acolho o pleito defensivo para redesignar o ato para a data de 05/11/2024, às 08h30min”, determinou o juiz Anderson Clayton.

    O caso

    Edgar é acusado de executar à sangue frio, em uma chacina que chocou o país, Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos, Josué Ramos Tenório, de 48 anos; Adriano Balbinote, idade não confirmada; Orisberto Pereira Souza, de 36 anos; Getúlio Rodrigues Frazão, idade não confirmada; e a filha dele, Larissa de Almeida Frazão, de 12 anos; e Eliseu Santos da Silva, de 47 anos.

    De acordo com o delegado Bráulio Junqueira, que conduziu a investigação do caso, os homens envolvidos estavam jogando sinuca e apostando, a princípio, contra Getúlio na parte da manhã. Ambos perderam várias partidas e acumularam dívida de R$ 4 mil. Edgar e Ezequias Souza Ribeiro – que morreu depois em confronto – voltaram ao bar à tarde e perderam mais algumas partidas. Edgar, que estava jogando, teria ficado irritado. Ele e Ezequias foram até o carro e cada um pegou uma arma.

    O primeiro a ser morto foi Bruno, dono do bar. Em seguida, Getúlio foi executado pelas costas – depois recebeu mais dois tiros no olho. Pelas imagens é possível verificar, segundo apuração inicial, que Edgar atirava em quem corria, inclusive na menina de apenas 12 anos, que morreu já na rua.

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