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    Não temos bola de cristal, diz Botelho sobre doações do crime organizado

    Para Botelho, combate ao crime organizado é função da polícia, MP e Judiciário

    Após o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) anunciar reforço na  fiscalização de financiamentos de campanhas eleitorais pelo crime organizado, o pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) disse que é preciso que a população denuncie, porque nem todos os candidatos conseguiram fiscalizar de onde vem as doações para a campanha. “Tem que haver denúncias porque nós não temos bola de cristal para adivinhar quem é ou não”, disparou.

    “É complicado para quem está na campanha saber quem é do crime e quem não é. Isso a polícia que tem que ver. O Judiciário que tem que encaminhar ao Ministério Público para saber quem que é, porque nós não temos como saber. Como que eu que estou aqui dentro da Assembleia, estou trabalhando aqui e vou olhar para alguém e falar que é do crime organizado. Agora, se a denúncia chegar para nós, aí sim cabe a toda a população fazer essa denúncia se tiver algum candidato financiado pelo crime”, disse Botelho à imprensa.

    Segundo o diretor-geral do Tribunal, Mauro Sérgio Rodrigues, nas eleições estaduais de 2022, o TRE identificou casos de financiamento ilegal de campanhas, além de crimes eleitorais como compra de votos. Neste ano, por se tratar de eleições municipais, a preocupação é que o número de casos aumente, principalmente em cidades pequenas.

    “Em cidades pequenas, onde todos se conhecem, poucos votos podem fazer diferença. Então, precisamos ajustar nossa logística para evitar esses problemas”, disse o diretor durante a primeira reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), no último dia 20.

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