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    Mauro Mendes afirma que teve fala sobre facções ‘distorcida’ e alega que prisão exige crime previsto em lei

    O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que foi distorcida a interpretação de
    sua declaração sobre a impossibilidade de prisão apenas pelo pertencimento a facções
    criminosas. Segundo ele, a legislação é clara ao exigir a prática de um crime para que
    haja prisão.

    De acordo com Mauro, a simples autodeclaração de vínculo com uma organização
    criminosa ou a exibição de símbolos não configura, por si só, crime passível de prisão. “Se
    você diz que pertence a uma facção, ninguém vai prender. Se o cara chegar aqui e fizer
    um símbolo do Comando Vermelho, não vai prender por causa disso. Tem que praticar um
    crime, crime previsto na lei”, afirmou.

    O governador explicou que, sem a ocorrência de um ato ilícito concreto, não há respaldo
    jurídico para prisão em flagrante. “Você diz: ‘Eu sou um criminoso’. Tá bom, você praticou
    algum crime? Se não praticou, não há o que prender”, exemplificou.
    A declaração ganhou repercussão após a circulação de vídeos nas redes sociais em que
    suspeitos de integrar facções aparecem exibindo sinais ou verbalizando apoio a grupos
    criminosos. Mauro reiterou que, nesses casos, a atuação das forças de segurança deve
    observar estritamente o que está previsto na legislação.

    Por fim, o governador destacou que o combate às organizações criminosas tem
    avançado em Mato Grosso, mas reforçou que a ação policial precisa respeitar os limites
    legais.

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