Governador pontua que tem cumprido um planejamento rigoroso para pagar emendas
O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que os deputado estaduais estão “reclamando de barriga cheia” sobre o pagamento das emendas impositivas. Apesar da reclamação, tanto da oposição, quanto de integrantes da base governista, garante que o Governo do Estado paga valores recordes e mantém cronograma de liberação dos recursos.
Além disso, Mauro Mendes diz que os deputados estaduais priorizaram o pagamento das emendas destinadas a festas e agora reclamam da falta de liberação de recursos para saúde dos municípios. Segundo ele, as emendas para essa finalidade serão pagas até o final do ano.

“Eu vou olhar esse assunto, mas nós temos que registrar que o Estado de Mato Grosso tem hoje algo que provavelmente nenhum estado brasileiro tem. Tem estado que o deputado tem R$ 3 milhões de emendas, R$ 4 milhões de emendas por ano. Mato Grosso está chegando a R$ 25 milhões de emendas. Estamos pagando todos os anos regularmente. Então, eles estão reclamando de barriga cheia”, disse o governador, nesta quinta-feira (16), após receber prêmio de Melhor IRI de Implantação de Obras, concedido pela empresa alemã MOBA.
O chefe do Executivo ainda pontua que tem cumprido um planejamento rigoroso. Por isso, assegura liberação todas as emendas até o fim do ano, de acordo com o cronograma estabelecido.
“E nós temos um cronograma que a gente vai executando ao longo do ano. Então, eles priorizaram festa e não saúde. A grande parte das emendas que eles priorizaram foram liberadas. E agora até o final do ano nós liberamos todas”, completou.
Mauro Mendes também defendeu a judicialização da emenda de bancada, no valor de R$ 60 milhões, criada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). A ação direita de inconstitucionalidade tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Além dos R$ 25 milhões, eles criaram mais R$ 60 milhões de emenda de bancada, tentando copiar aquilo que existe no Congresso Nacional . Então, nós questionamos no Supremo Tribunal Federal esta tentativa de replicar algo que existe no Congresso Nacional de forma totalmente inadequada aqui no Estado de Mato Grosso”, concluiu.


