A sub-representação feminina no topo da Câmara reflete um desafio histórico: a luta por equidade de gênero no pode
Um levantamento publicado pela revista Super Interessante na semana passada revela que o poder na Câmara dos Deputados continua concentrado nas mãos de homens. Entre os 100 parlamentares mais influentes do biênio 2025-2026, apenas 12 são mulheres.
Os dados fazem parte do Índice de Influência Parlamentar (IFI), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Representação e Legitimidade Democrática (INCT-ReDem) em parceria com o Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB).
O índice combina informações sobre cargos estratégicos, funções de comando e relatorias de projetos relevantes para calcular uma pontuação de 0 a 10, que reflete o peso institucional de cada deputado.
Destaques femininos no ranking
Entre as 12 parlamentares no Top 100 estão:
- Caroline de Toni (PL-SC), 5ª colocada;
- Laura Carneiro (PSD-RJ), 6ª;
- Bia Kicis (PL-DF), 12ª;
- Talíria Petrone (PSOL-RJ), 35ª;
- Chris Tonietto (PL-RJ), 38ª;
- Sâmia Bomfim (PSOL-SP), 48ª;
- Adriana Ventura (Novo-SP), 57ª;
- Jandira Feghali (PCdoB-RJ), 66ª;
- Benedita da Silva (PT-RJ), 70ª;
- Flávia Morais (PDT-GO), 75ª;
- Célia Xakriabá (PSOL-MG), 80ª.
Suas pontuações variam de 7,2 a 1,7, indicando diferentes níveis de atuação e acesso a cargos de poder. Enquanto os três primeiros colocados todos homens do chamadoCentrão dominam as posições de maior influência, a presença feminina, embora reduzida, mostra maior pluralidade partidária e ideológica.
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