No menu items!
More
    InícioAS MAIS LIDASWellington vota contra PEC do Corte de Gastos; Fávaro e Jayme Campos...

    Wellington vota contra PEC do Corte de Gastos; Fávaro e Jayme Campos a favor

    A expectativa do Governo Lula é de economizar R$ 70 bilhões em dois anos com a medida

    O Senado aprovou nessa quinta-feira (19), em dois turnos,  a proposta de emenda à Constituição (PEC) do corte de gastos. A PEC 54/2024 traz medidas para diminuir as despesas obrigatórias do Governo Federal como a diminuição gradativa no grupo que pode receber o abono do PIS/Pasep e as limitações aos supersalários. Também foram aprovadas mudanças na destinação dos recursos do Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb).  O texto será promulgado pelo Congresso Nacional. A expectativa   é de economizar R$ 70 bilhões em dois anos com a medida.

    Da bancada de Mato Grosso, os senadores Carlos Fávaro (PSD) e Jayme Campos (União Brasil) votaram favoráveis. Já o senador Wellington Fagundes (PL), uma das lideranças da oposição ao Governo Lula (PT) no Senado, votou contra a PEC.

    Fávaro, que é ministro da Agricultura e Pecuária, se licenciou do cargo e retornou a Senado para votar às pautas de interesse do Governo Federal e deve ser renomeado ainda nesta sexta-feira (20).  Com isso, a suplente Margareth Buzetti (PSD), que o substitui desde 2023, não participou das votações.
    A PEC foi aprovada com 53 votos favoráveis e 21 votos contrários em primeiro turno e por 55 votos a 18 em segundo turno. O texto, relatado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI), foi aprovado com a supressão de um trecho acrescido pela Câmara dos Deputados, que permitia o uso de recursos do Fundeb para a compra de merenda escolar.

    A proposta havia sido votada horas antes pelos deputados federais. O texto enviado pelo Governo Federal (PEC 45/2024) foi incorporado ao de outra proposta que tratava de regras tributárias, apenas para acelerar a tramitação, sem que tivesse que passar pela análise da admissibilidade.  A análise foi feita com a dispensa do rito normal de uma PEC, que exige cinco sessões de discussão antes da votação em primeiro turno e mais três sessões de discussão antes da votação em segundo turno.

    A aprovação do texto faz parte do esforço do Governo Lula  de controlar o crescimento de despesas obrigatórias  – como as de pessoal e programas sociais –  a fim de deixar espaço para as despesas discricionárias, que  Executivo  pode optar por realizar ou não.

    “Nós acreditamos que o governo está no caminho certo, retomando o compromisso com o equilíbrio fiscal, com o controle da inflação, com o controle de gastos, pois isso, naturalmente, vai impactar na inflação e na melhoria da renda das pessoas”, disse  o relator. (Com informações da Agência Senado)

    Must Read

    spot_img